quinta-feira, 21 de abril de 2016

O LEÃO DA PEUGEOT

     Um ícone que lembra um pouco o homem-leão de Stadel aparece hoje em carros, caminhões e motocicletas de Paris a Sydney. É o ornamento que adorna o capô dos veículos fabricados pela Peugeot, uma das maiores e mais antigas fabricantes de carros da Europa. A Peugeot começou como um negócio familiar no vilarejo de Valentigney, a apenas 300 quilômetros da caverna de Stadel. Hoje a empresa emprega cerca de 200 mil pessoas em todo o mundo, a maioria delas completamente estranhas umas às outras. Esses estranhos cooperam de maneira tão eficaz que em 2008 a Peugeot produziu mais de 1,5 milhão de automóveis, gerando uma receita de aproximadamente 55 bilhões de euros.
     Em que sentido podemos afirmar que a Peugeot SA (nome oficial da empresa) existe? Há muitos veículos da Peugeot, mas estes obviamente não são a empresa. Mesmo que todos os Peugeot no mundo fossem descartados ao mesmo tempo e vendidos para o ferro-velho, a Peugeot SA não desapareceria. Continuaria a fabricar novos carros e a publicar seu relatório anual. A empresa tem fábricas, maquinário e showrooms e emprega mecânicos, contadores e secretárias, mas tudo isso junto não constitui a Peugeot. Um desastre poderia matar cada um dos empregados da Peugeot e destruir todas as suas linhas de montagem e todos os seus escritórios executivos. Mesmo assim, a empresa poderia obter empréstimos, contratar novos empregados, construir novas fábricas e comprar novo maquinário. A Peugeot tem gestores e acionistas, mas eles também não constituem a empresa. Todos os gestores poderiam ser demitidos e todas as suas ações, vendidas; mas a empresa propriamente dita permaneceria intacta.
     Isso não significa que a Peugeot SA seja invulnerável ou imortal. Se um juiz ordenasse a dissolução da empresa, suas fábricas permaneceriam de pé e seus trabalhadores, contadores, gestores e acionistas continuariam a viver – mas a Peugeot SA desapareceria imediatamente. Em suma, a Peugeot SA parece não ter conexão alguma com o mundo físico. Ela existe de fato?
     A Peugeot é um produto da nossa imaginação coletiva. Os advogados chamam isso de “ficção jurídica”. Não pode ser sinalizada; não é um objeto físico. Mas existe como entidade jurídica. Como você ou eu, está submetida às leis dos países em que opera. Pode abrir uma conta bancária e ter propriedades. Paga impostos e pode ser processada, até mesmo separadamente de qualquer um de seus donos ou das pessoas que trabalham para ela.
     A Peugeot pertence a um gênero particular de ficção jurídica chamado “empresas de responsabilidade limitada”. A ideia por trás de tais empresas está entre as invenções mais engenhosas da humanidade. O Homo sapiens viveu sem elas por milênios. Durante a maior parte da história de que se tem registro, a propriedade só poderia pertencer a seres humanos de carne e osso, do tipo que anda sobre duas pernas e tem cérebro grande. Se na França do século XIII Jean abrisse uma oficina para fabricar vagões, ele próprio seria o negócio. Se um vagão por ele fabricado parasse de funcionar uma semana após a compra, o comprador insatisfeito processaria Jean pessoalmente. Se Jean tomasse emprestadas mil moedas de ouro para abrir sua oficina e o negócio falisse, ele teria de pagar o empréstimo vendendo sua propriedade privada – sua casa, sua vaca, sua terra. Talvez até precisasse vender seus filhos como escravos. Se não pudesse honrar a dívida, poderia ser jogado na prisão pelo Estado ou ser escravizado por seus credores. Ele era totalmente responsável, de maneira ilimitada, por todas as obrigações assumidas por sua oficina.
     Se tivesse vivido naquela época, você provavelmente pensaria duas vezes antes de abrir um negócio próprio. E, com efeito, essa situação jurídica desencorajava o empreendedorismo. As pessoas tinham medo de começar novos negócios e assumir riscos econômicos. Dificilmente parecia valer a pena correr o risco de sua família acabar totalmente destituída.
     Foi por isso que as pessoas começaram a imaginar coletivamente a existência de empresas de responsabilidade limitada. Tais empresas eram legalmente independentes das pessoas que as fundavam, ou investiam dinheiro nelas, ou as gerenciavam. Ao longo dos últimos séculos, essas empresas se tornaram os principais agentes na esfera econômica, e estamos tão acostumados a elas que nos esquecemos de que existem apenas na nossa imaginação. Nos Estados Unidos, o termo técnico para uma empresa de responsabilidade limitada é “corporação”, o que é irônico, porque o termo deriva de “corpus” (“corpo” em latim) – exatamente aquilo de que as corporações carecem. Apesar de não ter um corpo real, o sistema jurídico norte-americano trata as corporações como pessoas jurídicas, como se fossem seres humanos de carne e osso.
     Também foi isso o que fez o sistema jurídico francês em 1896, quando Armand Peugeot, que herdara de seus pais uma oficina de fundição de metal que fabricava molas, serrotes e bicicletas, decidiu entrar no ramo de automóveis. Para isso, ele criou uma empresa de responsabilidade limitada. Batizou a empresa com seu nome, mas ela era independente dele. Se um dos carros quebrasse, o comprador poderia processar a Peugeot, e não Armand Peugeot. Se a empresa tomasse emprestados milhões de francos e então falisse, Armand Peugeot não deveria a seus credores um único franco. O empréstimo, afinal, fora concedido à Peugeot, a empresa, e não a Armand Peugeot, o Homo sapiens. Armand Peugeot morreu em 1915. A Peugeot, a empresa, continua firme e forte.
     Como exatamente Armand Peugeot, o homem, criou a Peugeot, a empresa? Praticamente da mesma forma como os padres e os feiticeiros criaram deuses e demônios ao longo da história e como milhares de padres católicos franceses continuaram recriando o corpo de Cristo todo domingo nas igrejas da paróquia. Tudo se resumia a contar histórias e convencer as pessoas a acreditarem nelas. No caso dos padres franceses, a história crucial foi a da vida e morte de Cristo tal como contada pela Igreja Católica. De acordo com essa história, se um padre católico usando suas vestes sagradas pronunciasse solenemente as palavras certas no momento certo, o pão e o vinho mundano se transformariam na carne e no sangue de Deus. O padre exclamava: “Hoc est corpus meum!” (“Este é meu corpo” em latim) e abracadabra! – o pão se transformava no corpo de Cristo. Vendo que o padre havia observado assiduamente todos os procedimentos, milhões de católicos franceses devotos se comportavam como se Deus de fato existisse no pão e no vinho consagrados.
     No caso da Peugeot SA, a história crucial foi o código jurídico francês, tal como redigido pelo parlamento francês. De acordo com os legisladores franceses, se um advogado certificado seguisse todos os rituais e liturgias adequados, escrevesse todos os discursos e juramentos requeridos em um pedaço de papel maravilhosamente decorado e afixasse sua assinatura ornamentada ao pé do documento, abracadabra! – uma nova empresa era incorporada. Quando, em 1896, Armand Peugeot quis criar sua empresa, ele pagou para que um advogado fizesse todos esses procedimentos sagrados. Uma vez que o advogado tivesse desempenhado todos os rituais corretos e pronunciado todos os discursos e juramentos necessários, milhões de cidadãos franceses honrados se comportaram como se a empresa Peugeot realmente existisse.
     Contar histórias eficazes não é fácil. A dificuldade está não em contar a história, mas em convencer todos os demais a acreditarem nela. Grande parte da nossa história gira em torno desta questão: como convencer milhões de pessoas a acreditarem em histórias específicas sobre deuses, ou nações, ou empresas de responsabilidade limitada? Mas, quando isso funciona, dá aos sapiens poder imenso, porque possibilita que milhões de estranhos cooperem para objetivos em comum. Tente imaginar o quão difícil teria sido criar Estados, ou igrejas, ou sistemas jurídicos se só fôssemos capazes de falar sobre coisas que realmente existem, como rios, árvores e leões.
     Com o passar dos anos, as pessoas teceram uma rede incrivelmente complexa de histórias. Nessa rede, ficções como a da Peugeot não só existem como acumulam enorme poder. Têm mais poder do que qualquer leão ou bando de leões.
     Os tipos de coisa que as pessoas criam por meio dessa rede de histórias são conhecidos nos meios acadêmicos como “ficções”, “construtos sociais” ou “realidades imaginadas”. Uma realidade imaginada não é uma mentira. Eu minto se digo que há um leão perto do rio quando sei perfeitamente que não há leão algum. Não há nada de especial nas mentiras. Macacos-verdes e chimpanzés podem mentir. Já se observou, por exemplo, um macaco-verde gritando “Cuidado! Um leão!” quando não havia leão algum por perto. Convenientemente, esse alarme falso afastava outro macaco que tinha acabado de encontrar uma banana, abrindo caminho para que o mentiroso roubasse o prêmio para si.
     Ao contrário da mentira, uma realidade imaginada é algo em que todo mundo acredita e, enquanto essa crença partilhada persiste, a realidade imaginada exerce influência no mundo. O escultor da caverna de Stadel pode ter acreditado sinceramente na existência do espírito guardião do homem-leão. Alguns feiticeiros são charlatães, mas a maioria acredita sinceramente na existência de deuses e demônios. A maioria dos milionários acredita sinceramente na existência do dinheiro e das empresas de responsabilidade limitada. A maioria dos ativistas dos direitos humanos acredita sinceramente na existência de direitos humanos. Ninguém estava mentindo quando, em 2011, a ONU exigiu que o governo líbio respeitasse os direitos humanos de seus cidadãos, embora a ONU, a Líbia e os direitos humanos sejam todos produtos de nossa fértil imaginação.

     Desde a Revolução Cognitiva, os sapiens vivem, portanto, em uma realidade dual. Por um lado, a realidade objetiva dos rios, das árvores e dos leões; por outro, a realidade imaginada de deuses, nações e corporações. Com o passar do tempo, a realidade imaginada se tornou ainda mais poderosa, de modo que hoje a própria sobrevivência de rios, árvores e leões depende da graça de entidades imaginadas, tais como deuses, nações e corporações.

domingo, 10 de abril de 2016

IMAGENS DE FORA DO MUNDO

      Sondas robóticas lançados pela NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA), e os outros organismos espaciais estão à busca de informação em todo o sistema solar. 

     Atualmente, temos naves espaciais em órbita em torno do Sol, Vênus, Terra, Marte, Ceres, um cometa, e Saturno; dois rovers operacionais em Marte; e um recente voo rasante de Plutão e suas luas. 
     Os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional ainda estão realizando experiências na órbita baixa da Terra e enviando fotos incríveis de volta. 
     Com todos esses olhos no céu, eu mais uma vez, gostaria de montar um álbum de fotografias recentes do nosso sistema – conjunto de retratos a energia solar - como familiares vistos por nossos astronautas e emissários mecânicos. 
      Desta vez, temos o nosso olhar mais próximo ainda nos pontos brilhantes no planeta anão Ceres, a sombra de um eclipse na Terra visto de um milhão de milhas de distância, uma variedade de paisagens em Marte, imagens maravilhosas de Saturno e suas luas, várias imagens de Plutão, e, é claro, belas imagens da nossa casa, o planeta Terra. (ALAN TAYLOR)



Este autorretrato da rover Curiosity Mars, da NASA, mostra o veículo em "Namib Dune", onde as atividades do rover incluem circulação nas deformações da duna, com uma roda e recolhendo amostras de areia para análise laboratorial. A cena combina 57 imagens tiradas em 19 de janeiro de 2016, durante o dia marciano 1228, ou sol, da obra da Curiosity em Marte. A câmera utilizada para isso é a câmera mahli (Mali) no final do braço robótico da sonda. Namib Dune faz parte do campo de areia escura "Bagnold Dune", ao longo do flanco noroeste do Monte Sharp. Imagens tiradas da órbita têm mostrado que dunas no campo Bagnold movimentam-se tanto quanto cerca de 3 pés (1 metro) por ano da Terra.
JPL-Caltech / MSSS / NASA



O sol, fotografado pelo instrumento atmosféric “Assembléia” de imagem a bordo da NASA Solar Dynamics Observatory, em 12 de novembro de 2015.
SDO / NASA


Mauna Kea, ou White Mountain, é o único vulcão na ilha de Hawaii que tem evidência de glaciação. Esta fotografia de Mauna Kea foi tirada por um astronauta quando a Estação Espacial Internacional passou por cima a cerca de 17:00 horas local, no dia 1 de novembro de 2015. A iluminação de fim de tarde e o ângulo de visão oblíqua acentua as sombras, com destaque para as cúpulas brancas dos observatórios junto às bordas das crateras. O ângulo também acentua a numerosos cones de cinzas e fluxos de lava.
NASA


A Lua vista da órbita a bordo da ISS, em 25 de Março, 2016, acima da Nova Zelândia.
NASA


Grande parte de Londres e seus subúrbios são visíveis nesta fotografia tirada da Estação Espacial Internacional, em 27 de setembro de 2015.
Observatório da Terra da NASA


As florestas do Chaco do norte da Argentina espalhados por uma vasta planície seca no centro da América do Sul. Arbustos e florestas de madeira prosperaram na região semiárida. Por muitos anos, puestos - pequenos assentamentos centrados em torno de fontes de água - pontilhavam a paisagem. Mas na última década, fazendas em grande escala e os operadores dos ranchos limparam amplas faixas do chaco para abrir caminho para o gado e as colheitas levantadas em escala industrial. Na verdade, uma análise dos dados recolhidos por vários satélites Landsat sugere que o chaco argentino enfrenta uma das taxas de desmatamento tropical mais rápidos do mundo. Em 15 de Outubro, 2015, a Operacional Terra Imager (OLI), da Landsat 8, capturou esta imagem de cores falsas de campos, florestas e puestos na província de Salta, no norte da Argentina. Incêndios estão queimando ativamente em alguns setores da grade, provavelmente provocados por administradores de terras que tentam limpar arbustos e árvores para dar espaço para o gado, madeira ou outras culturas. Cicatrizes de queimaduras frescas são marrom escuro; cicatrizes de queimaduras mais velhas são de um marrom mais leve. Com o tempo, áreas queimadas tornam-se verde e, eventualmente, verde escuro.
NASA Earth Observatory, Joshua Stevens, usando dados do Landsat do USGS


Um membro da tripulação a bordo da Estação Espacial Internacional tirou esta fotografia do Mar Mediterrâneo Norte e de algumas cidades e ilhas costeiras italianas. O reflexo da lua na superfície do mar revela padrões altamente complexos. O reflexo mais forte é perto do centro de disco da lua, que ilumina a água ao redor da ilha de Elba. Nestes padrões complexos, as áreas escuras da superfície do mar às vezes pode tornar ilhas (como Montecristo e Pianosa) mais difícil de serem visualizadas. A reflexão em superfícies marinhas capta muitos processos naturais diferentes, mas também alguns feitos por seres humanos. A norte de Elba, ondas arrastadas atrás de navios formam o padrão clássico em forma de V. A linha sinuosa saindo da Ilha de Montecristo é um "wake ilha", resultado da alternância dos vórtices de vento que se desenvolvem no lado sotavento da ilha. Esta sequência é a mais forte evidência de que um vento nordeste soprava (direita para a esquerda nesta imagem) na noite da foto. Um padrão de vento serpenteando mais curto está sendo derramado da Punta Ala no continente.
Observatório da Terra da NASA


Visto por ASTER, um instrumento de imagens a bordo da Terra, um dos satélites do Sistema de Observação Terra da NASA, o Monte Erebus, ao sul do vulcão historicamente mais ativo do mundo, tem vista para a estação de pesquisa McMurdo na ilha de Ross, na Antártida. A 3794 metros de altura, Erebus é o maior dos três grandes vulcões que formam a grosseiramente triangular Ross Island. Atividade lava-lago contínua com pequenas explosões, pontuada por ocasionais explosões Estrombolianas, maiores do que bombas, ejetadas para a borda da cratera, tem sido documentada desde 1972, mas provavelmente vem ocorrendo há muito da história recente do vulcão. Imagem tomada em 31 de Dezembro, 2013, lançada em 15 de janeiro de 2016.
GSFC / METI / ERSDAC / JAROS e US / Japan ASTER Ciência Team / NASA


A bordo da ISS, na costa leste da América do Norte, em 27 de março de 2016.
NASA


Câmera EPIC da NASA, a bordo do satélite  DSCOVR, da NOAA, capturou uma vista única de um eclipse solar no dia 9 de março de 2016. Enquanto os moradores do Pacífico Ocidental olhavam para cima nas primeiras horas da manhã para observar um eclipse total do sol, DSCOVR olhou a partir de um milhão de milhas de distância e capturou a sombra da lua cruzando o planeta, visto aqui logo acima do reflexo do sol no Oceano Pacífico. A um milhão de milhas de distância, DSCOVR, satélite da NOAA, é o primeiro satélite operacional das Nações no espaço profundo. DSCOVR paira entre o Sol e a Terra em todos os momentos, mantendo uma visão constante do sol e do lado iluminado pelo sol da Terra.
NOAA / NASA


Esta imagem de uma única câmara de navegação de quadros Rosetta do cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko foi tomada em 11 de setembro de 2015, a uma distância de 319 km do centro do cometa. A imagem tem uma resolução de 27,2 m / pixel e mede 27.9 quilômetros de diâmetro.
ESA / Rosetta / NavCam


Imagem da NavCam, único frame tomado em 28 de janeiro de 2016, quando Rosetta estava a 67,6 km do núcleo do cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko.
ESA / Rosetta / NavCam


Alguns dos pequenos danos a uma das rodas do Curiosity’s, depois de mais de 1.300 dias rolando pela superfície de Marte. Os membros da equipe da NASA têm monitorado dentes e fissuras na pele de alumínio das rodas por vários anos, mas parecem estarem certos de que os degraus permanecem relativamente intactas. Foto tirada em 30 de novembro de 2015.
NASA


Feições delicadas sobre a superfície de Marte, no sol 1283, em 16 de março de 2016.
NASA


Em Marte, montículos escuros de material-capping  no fundo da cratera Meia-Latitude, fotografada pelo instrumento HiRISE a bordo do Mars Reconnaissance Orbiter da NASA, em 25 de dezembro de 2015.
JPL / University of Arizona / NASA


Em Marte, a borda oriental de um grande depósito de poeira levada pelo vento que ocupa Ganges Chasma, fotografada pelo instrumento HiRISE a bordo do Mars Reconnaissance Orbiter da NASA, 10 de março de 2016.
JPL / University of Arizona / NASA


As dunas de Nili Patera, fotografada pelo instrumento HiRISE a bordo do Orbiter da NASA Mars Reconnaissance, 31 de dezembro de 2015.
JPL / University of Arizona / NASA


A câmera Mahli (Mali) sobre o braço robótico da Curiosity Mars, rover da NASA, usando luz elétrica à noite para iluminar essa visão close-up de grãos de areia de Marte, objeto de dumping no chão, após separação com uma peneira. A visão abrange uma área de cerca de 1,1 polegadas por 0,8 polegadas (2,8 centímetros por 2,1 centímetros). Os grãos vistos aqui eram demasiado grandes para passar através de uma peneira com poros de150 mícron (0.006 polegadas). Eles faziam parte da areia da primeira colher recolhida pelo Curiosty em "Namib Dune". As imagens combinadas em um modo foco-mesclado, foram tiradas em 22 de janeiro de 2016, após o anoitecer no dia marciano 1230, ou sol, da curiosidade de trabalhar em Marte. A fonte de iluminação é de dois LEDs de luz branca no Mali.
JPL-Caltech / MSSS / NASA


Esta imagem composta olhando para as regiões mais elevadas do Monte Sharp foi tomada em 09 de setembro de 2015, pelo rover Curiosity da NASA. Em primeiro plano, a cerca de 2 milhas (3 quilômetros) do rover está uma longa crista repleta de hematite, um óxido de ferro. Um pouco além é uma planície ondulante rica em minerais de argila. E logo depois, uma multidão de morros arredondados, todos ricos em minerais de sulfato. A mudança nessas camadas mineralógicas do Monte Sharp sugere um ambiente em mudança no início de Marte, embora todos envolvem a exposição à água bilhões de anos atrás.
JPL-Caltech / MSSS / NASA


Os pontos centrais brilhantes perto do centro da Occator Crater são mostrados em cor melhorada nesta vista da sonda Dawn da NASA. A natureza exata do material brilhante ainda não é conhecido. Ralf Jaumann, cientista planetário e co-investigador Dawn no Centro Aeroespacial Alemão em Berlim disse que "a geometria complexa do interior da cratera sugere atividade geológica no passado recente, mas teremos de concluir mapeamento geológico detalhado da cratera, a fim de testar hipóteses para a sua formação".
JPL-Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA / PSI / LPI / NASA


A misteriosa montanha de Ceres, Ahuna Mons é vista neste mosaico de imagens da sonda Dawn da NASA. Dawn tomou estas imagens de sua órbita mapeamento de baixa altitude, 240 milhas (385 quilômetros) acima da superfície, em dezembro de 2015. Por seu lado mais íngreme, esta montanha é de cerca de 3 milhas (5 km) de altura. A sua altura total média é de 2,5 milhas (4 quilômetros). Estes números são ligeiramente mais baixos do que o que os cientistas estimaram à partir de órbitas mais elevadas de Dawn, porque os pesquisadores têm agora uma melhor noção da topografia da Ceres. O diâmetro da montanha é de cerca de 12 milhas (20 quilômetros). Os pesquisadores estão explorando os processos que poderiam ter levado à formação deste recurso.
JPL-Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA / PSI / NASA


A superfície de Saturno e seus anéis, fotografada pela Cassini Orbiter da NASA. em 22 de março de 2016.
JPL-Caltech / Space Science Institute / NASA


A sonda Cassini da NASA espionado detalhes na superfície esburacada da lua Prometeu de Saturno (86 quilômetros, ou 53 milhas de diâmetro), durante uma demonstração aérea moderadamente próxima, dia 6 de dezembro de 2015.
JPL-Caltech / Space Science Institute / NASA


Imagem ampliada pela Cassini da lua gelada de Saturno, Enceladus, em 14 de Outubro, 2015, capturando este panorama impressionante do pólo norte da lua. Os cientistas esperavam que a região polar norte de Enceladus pudessem ser repleta de crateras, com base em imagens de baixa resolução da missão Voyager, mas imagens de alta resolução da Cassini mostram uma paisagem de contrastes. Rachaduras finas atravessar o pólo no ponto mais setentrional de um sistema global de tais fraturas. Antes deste voo rasante da Cassini, os cientistas não sabiam se as fraturas estendiam-se para o norte em Enceladus. A vista foi adquirida a uma distância de cerca de 4.000 milhas (6.000 quilômetros) de Enceladus.
JPL-Caltech / Space Science Institute / NASA


Lua de Saturno Tétis parece flutuar entre dois conjuntos de anéis nesta vista da sonda Cassini da NASA, mas é apenas um truque da geometria. Os anéis, que são vistos quase de lado, são as faixas escuras acima de Tethys, enquanto suas sombras curvas pintam o planeta na parte inferior da imagem. Tethys, 660 milhas ou 1.062 quilômetros de diâmetro, tem uma superfície composta principalmente de gelo de água, bem como os anéis de Saturno. Gelo de água domina as superfícies geladas nos confins do nosso sistema solar, mas gelos de amônia e metano também pode ser encontrados. Fotografada em 23 de novembro de 2015.
JPL-Caltech / Space Science Institute / NASA


Plumas de jatos de gelo da superfície de Enceladus, num ângulo backlit, visto por Cassini, em 28 de Outubro de 2015.
JPL-Caltech / Space Science Institute / NASA


A sonda Cassini da NASA faz uma pausa durante o seu voo rasante final da Enceladus e se concentra em sua escarpada lua gelada, mal iluminada, com o planeta Saturno além. As camadas podem ser vistas nos altos hazes de atmosfera superior de Saturno, no gradiente que separa o planeta do espaço. Fotografada em 19 de dezembro de 2015.
JPL-Caltech / Space Science Institute / NASA


Características de superfícies fraturadas em Enceladus, vistas pela Cassini, em 14 de outubro de 2015.
JPL-Caltech / Space Science Institute / NASA



Uma imagem de cor melhorada do norte da área polar de Plutão. Canyons longos na vertical em toda a área da parte polar do informalmente chamado Lowell Regio, nomeado para homenagear Percival Lowell, que iniciou a pesquisa que levou à descoberta de Plutão. O maior dos cânions tem cerca de 45 milhas (75 quilômetros) de largura e passa perto do polo norte. Outros canyons subsidiários paralelos para o leste e oeste tem aproximadamente 6 milhas (10 quilômetros) de largura. As paredes degradadas destes canyons parecem ser muito mais velho do que os sistemas de garganta mais bem definidas em outros lugares em Plutão, talvez porque os canyons polares são mais antigos e feitos de material mais fraco. Estes canyons também parecem representar evidência de um período antigo de atividade tectônica. A, vale sinuoso raso, percorre toda a extensão do assoalho da garganta. Para o leste destes canyons, em outro vale, há ventos em direção ao canto inferior direito da imagem. O terreno nas proximidades, na parte inferior direita, parece ter sido coberto por material que obscurece características topográficas de pequena escala, criando uma aparência "amaciada" para a paisagem. Grandes, poços de forma irregular chegam a 45 milhas (70 quilômetros) de largura e 2,5 milhas (4 km) de profundidade, cicatrizes da região. Estes poços podem indicar locais onde subsuperfícies de gelo teriam derretido ou sublimadas, à partir de baixo, fazendo com que o solo entrasse em colapso.
Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Southwest Research Institute / NASA



Este mosaico de cor melhorada combina algumas das mais nítidas vistas de Plutão que a sonda New Horizons da NASA obteve durante o seu sobrevoo, a 14 de julho de 2015. As imagens são parte de uma sequência tomada perto de aproximação da New Horizons  a Plutão, com resoluções de cerca de 250-280 pés (77-85 metros) por pixel - funcionalidades reveladoras menores do que a metade de um quarteirão na superfície de Plutão.
Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Southwest Research Institute / NASA


Em setembro de 2015, a equipe da New Horizons divulgou uma imagem impressionante, mas incompleta de crescente de Plutão. Graças ao novo trabalho de processamento pela equipe científica, a New Horizons está lançando-a inteira, imagem de tirar o fôlego de Plutão. Esta imagem foi feita apenas 15 minutos depois da maior aproximação da New Horizons a Plutão, em 14 de julho de 2015, de como a nave espacial olhou para Plutão em direção ao sol. A perspectiva de grande angular deste ponto de vista mostra as camadas de neblina profundas da atmosfera de Plutão, que se estendem a toda a volta de Plutão, revelando os perfis, silhueta de planaltos acidentada no lado da noite (à esquerda). A sombra que Plutão elenca em seus hazes atmosféricos também pode ser visto na parte superior do disco. No lado iluminado de Plutão (à direita), a extensão suave da planície gelada informalmente chamada Sputnik Planum é ladeada a oeste (acima, nesta orientação) por montanhas escarpadas até 11.000 pés (3.500 metros) de altura, incluindo o informalmente chamado Montes Norgay em primeiro plano e Montes Hillary, na linha do horizonte. Abaixo (leste) do Sputnik, o terreno acidentado é cortado por geleiras aparentes. A luz de fundo destaca mais de uma dúzia de camadas de alta altitude de neblina na tênue atmosfera de Plutão. As listras horizontais no céu além de Plutão são estrelas, espalhadas pelo movimento da câmera, uma vez que rastreados por Plutão. A imagem foi tirada com a Câmara New Horizons multi-espectral de imagem visível (CIVM), a uma distância de 11.000 milhas (18.000 quilômetros) de Plutão.
Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Southwest Research Institute / NASA


Imagens e legendas recolhidas à partir de:

THE ATLANTIC FOTO

no endereço virtual:

http://www.theatlantic.com/photo/2016/03/images-from-offworld/476061/